Esta receita apresenta uma parte para a massa folhada, que leva
açúcar e canela, e o modo de confecção parece estranho pois junta todos os
ingredientes e não aplica a manteiga em fases de laminação da massa. Depois o
creme feito com gemas de ovo, açúcar, natas, leite, um pouco de farinha de
trigo, sal e pau de canela. Em finais do século XIX, nos dois primeiros livros
de cozinha e doçaria publicados no Brasil, encontramos receitas dos pastéis de
nata o que revela, já nesse tempo, a importância destes doces.
Grande elogio ao modo de ser português ou ter recebido as
suas heranças. Mas primeiro observamos o seu aspeto. O olhar é o primeiro sentimento.
Depois os dedos tocam a massa exterior e sente-se o estaladiço da massa
folhada. É o primeiro reflexo para o gosto. Depois uma ligeira trincadela para
perceber, na boca, o recheio. E agora a dentada mais avançada para o creme… e
depois apetece mais, mais e mais!
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