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terça-feira, 19 de abril de 2016

O Pastel de nata

O Pastel de nata transformou-se num verdadeiro ícone nacional de pastelaria, actualmente confeccionado em todo o País, e até no Mundo. As origens do pastel de nata são citadas no Convento de Santa Catarina de Sena, em Évora, e são feitos com massa folha e um recheio apenas constituído por natas frescas, açúcar e gemas de ovo. Receita idêntica surge no Mosteiro de Arouca cujo espaço deverá visitar. Outra citação aparece associando os pastéis de nata ao Convento de Santa Clara de Évora.Vários conventos femininos de Lisboa, até 1833, também confeccionavam pastéis de nata, e possivelmente por isso, toda Lisboa reclama a sua origem.


Esta receita apresenta uma parte para a massa folhada, que leva açúcar e canela, e o modo de confecção parece estranho pois junta todos os ingredientes e não aplica a manteiga em fases de laminação da massa. Depois o creme feito com gemas de ovo, açúcar, natas, leite, um pouco de farinha de trigo, sal e pau de canela. Em finais do século XIX, nos dois primeiros livros de cozinha e doçaria publicados no Brasil, encontramos receitas dos pastéis de nata o que revela, já nesse tempo, a importância destes doces.
Grande elogio ao modo de ser português ou ter recebido as suas heranças. Mas primeiro observamos o seu aspeto. O olhar é o primeiro sentimento. Depois os dedos tocam a massa exterior e sente-se o estaladiço da massa folhada. É o primeiro reflexo para o gosto. Depois uma ligeira trincadela para perceber, na boca, o recheio. E agora a dentada mais avançada para o creme… e depois apetece mais, mais e mais!

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